"Alegre-se! Tudo é de todos!"

sábado, 21 de agosto de 2010

imaginário

"Fossem os edis [vereadores] de uma cidade, sem exceção, homens de um gosto perfeito; se cada restauração ou reconstrução de edifício fizesse-se de uma maneira irrepreensível, nem por isso todas as nossas cidades deixariam de oferecer o deplorável e fatal contraste do luxo e da miséria, conseqüência necessária da desigualdade, da hostilidade que separam em dois o corpo social.

Os bairros suntuosos, insolentes, têm por contrapartida casas sórdidas, ocultando por trás de seus muros exteriores, baixos e deteriorados, pátios gotejantes, montes repugnantes de pedregulho, miseráveis assoalhos de ripas.

Mesmo nas cidades cujos administradores buscam encobrir hipocritamente todos os horrores mascarando-os por cercas decentes e embranquecidas, a miséria não deixa de transpassar:

sente-se que lá atrás a morte realiza sua obra mais cru elmente do que alhures."

fonte:

http://imaginario.lojapronta.net/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=81

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