O Bairro, a comuna, a cidade... e, de uma maneira geral, tudo o que é da ordem do local, do próximo, do cotidiano, do palpável, da dimensão humana... constituem os terrenos "de eleição" privilegiados dos anarquistas.
Por quê?
Simplesmente porque é nessa escala que os cidadãos podem verdadeira e significativamente formar-se para a autogestão política e social.
Porque é nessa escala que se podem pôr em prática os contrapoderes suscetíveis de impedir os abusos de poder inerentes a todas as centralidades políticas.
E porque é nessa escala que se dá o possível de uma autêntica democracia libertária. É uma evidência:
sem autogestão do bairro, da comuna e da cidade... a autogestão de uma região, de um país ou de um continente não poderá realizar-se.
sumário:
Viva a Comuna!, por Jean-Marc Raynaud e Roger Noel
O Municipalismo Libertário, por Murray Bookchin
Municipalismo e Comunalismo, por Paul Boino
Spezzano Albanese: a experiência comunalista, por Federação Municipal de Base
Agitação Comunal ou Municipalismo Libertário, por Marianne Enckel
Páginas: 95
Ano: 2003
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